O Princípio Devon

Artigo traduzido com permissão do autor
Texto original: "The Devon Principle"
Author: Brett Steenbarger

Você provavelmente já percebeu que nossos filhos servem de inspiração para muitos de meus posts. Minha filha Devon me inspirou para o "Ewww! Factor" (tradução por vir), e meu filho Macrae foi nosso companheiro em "Cross-Cultural Journey" (tradução por vir). As lições que Devon me ensinou ontem, no entanto, podem ter fornecido a melhor inspiração de todas.

A duas noites atrás, Devon entrou em meu escritório em prantos. Ela sentiu que estava se atrasando no trabalho escolar e não se dando tão bem o quanto deveria. O pior de tudo, ela se pegou procrastinando seu trabalho, mesmo sabendo o que tinha que ser feito. Em um ponto, ela se referiu a si mesma como "preguiçosa". Eu afirmei a ela que à ajudaria a fazer seus trabalhos, entretanto seu baixo grau de auto-confiança me impressionou.

Ontem, do nada, Devon recebeu uma carta à convidando para participar do elenco de um filme em Chicago. Ela fez alguns trabalhos como modelo (veja foto acima), mas esta era a primeira vez que à convidavam para trabalhar como atriz. Ela praticamente invadiu meu escritório exclamando: "Vamos fazer!" Em minutos, já tinha escolhido a foto para submeter e tinha escrito uma carta de introdução para enviar junto.

Quando eu li a carta, fiquei surpreso. Era perfeita. A melhor coisa que ela jamais havia escrito. Eu não poderia ter preparado uma carta melhor -- e eu tenho bastante experiência escrevendo!

Mais tarde, eu conversei com Devon sobre o que havia acontecido. Ela admitiu, meio envergonhada, que estava *muito* orgulhosa de sua carta. O que eu chamei atenção foi, no entanto, que ela não era mais a pessoa "preguiçosa" que procrastinava e fazia trabalhos medíocres quando buscava algo que era significativo para ela. Como estudante de matemática ela tem dificuldades para completar os trabalhos, o trabalho não significa nada pra ela. Mas ser modelo e atriz? Ela nunca perdeu uma classe ou trabalho.

Refletindo em nossa conversa, eu desenvolvi o que estou baziando de o "Princípio Devon". Aqui está:

Tudo que fazemos na vida --nosso trabalho, diversão, relacionamentos-- é um espelho. Ele reflete uma imagem de nós mesmos de volta para nós. Se estamos fazendo as coisas erradas na vida, o espelho reflete uma imagem distorcida. Com o tempo, começamos a confundir esta imagem com a realidade. Passamos a aceitar nós mesmos como preguiçosos ou incompetentes.

Quando, no entanto, fazemos algo que "nascemos para fazer", o espelho reflete o melhor de nós. Com o tempo, internalizamos esta imagem e o orgulho e auto-confiança que vem com ela.

As pessoas de sucesso --na vida e no mercado-- encontram espelhos positivos. Elas encontraram mercados e formas de trade que refletem de volta seus talentos a habilidades únicos. Elas gostam dos relacionamentos que refletem amor, cuidado e respeito, e como resultado, sentem estas coisas por si mesmas. "Você é o que come," é um velho ditado. O Princípio Devon diz que estamos sempre comendo as experiências de vida. Nós sempre internalizamos o que nossas atividades refletem para nós. E vamos sempre honrar esta imagem que é refletida.

Então, o que disse para Devon: Existe sempre uma esfera na vida na qual você já é a pessoa que quer ser. A chave é achar estas atividades e relacionamentos e organizar seu tempo em volta delas. Encontre o estilo de trade no qual você é o seu melhor e faça deste estilo sua especialidade. Ou talvez trade não seja onde você é o seu melhor; talvez um espelho muito melhor o espera.

O Princípio Devon nos diz que como nos sentimos sobre nós mesmos não é simplesmente o resultado do que está dentro de nós. É uma função dos relacionamentos que temos com nossas atividades: O que você realmente é na sua vida.

Faça as coisas certas, e você será o herói na sua própria estória de vida.

Obrigado, Dev, por ter ensinado ao papai esta lição.


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Nota: Gostaria da sua colaboração: se encontrar algo errado, por favor deixe seu comentário que eu faço as devidas correçoes.